terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Tauá: Sindicato APEOC leva demandas da categoria para sessão na Câmara de Vereadores

O Sindicato APEOC participou na tarde desta segunda-feira (13) de um debate na Câmara dos Vereadores de Tauá, no interior do estado. O representante municipal, Luiz Auci Oliveira Sousa, levou à casa legislativa a preocupação dos professores municipais quanto ao atraso do início do ano letivo de 2017 e demais reivindicações, como o reajuste salarial, lotação de professores e implantação de 1/3 para atividades extraclasses. A sessão contou com a presença de dezenas de docentes. 
A categoria havia se reunido em assembleia na manhã desta segunda (13) para encaminhar as reivindicações à Secretaria de Educação de Tauá. Veja as demandas:

Calendário Escolar

Para os profissionais do Magistério, o calendário escolar deve ser revisto. O início das aulas, marcado para o próximo dia 22 de fevereiro, dificultará o cumprimento dos 200 dias letivos, conforme exige a lei. Dessa forma, as aulas serão encerradas no dia 29 de dezembro e os professores não terão o recesso no Natal. A Comissão Municipal da APEOC em Tauá já articula uma reunião com a Secretaria da Educação para tratar o assunto.


Lotação

A lotação dos professores também foi um ponto discutido. Segundo a Secretaria de Educação do município, o processo de lotação dos docentes não leva em conta implantação do 1/3 de atividades extraclasses, ferindo a lei 11.738 art 2° e parágrafo 4°.

Reajuste

A categoria também reivindicou o envio da proposta de reajuste salarial dos professores à Câmara Municipal com aumento de 10%, retroativo a janeiro.


segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Sindicato APEOC repudia reajuste proposto por Camilo Santana e cobra 7,64℅

"Entendemos que o anúncio do governador Camilo Santana com a recomposição de 2% sobre o salário dos servidores públicos estaduais, que ganham acima de um salário mínimo, não satisfaz e não corresponde aos anseios dos trabalhadores da Educação.
Da nossa parte, temos uma pauta protocolada no Palácio da Abolição e também junto à Secretaria da Educação do Estado, onde a nossa posição é fazer cumprir o índice do piso, de 7,64%, dentro da nova estrutura da carreira conquistada pela categoria.
Os números apresentados pelo governador estão sendo checados pela nossa comissão técnica, e queremos sentar à mesa com o governador na Comissão Especial de Negociação, garantida em lei, com a Secretaria da Educação, para demonstrar, não só a possibilidade, mas também a necessidade de avançarmos nessa posição inicial do governador.
E para além da negociação, estamos em um processo de mobilização com a categoria em todo o Estado.
Portanto, o Sindicato APEOC contesta, questiona e não abre mão do ganho remuneratório de 7,64%, dentro da nova estrutura da carreira. Estamos abertos ao diálogo mas vamos defender os nossos direitos até o final.
A nova carreira precisa ser valorizada, precisa ser recomposta a cada ano. Entendemos que a referência para essa recomposição é exatamente a política do Piso Nacional dos Professores.
Para além disso, queremos que essa diferenciação de recomposição da Educação possa atingir ativos e aposentados e, para além deles, também os funcionários da Educação com a revisão da tabela vencimental.
Estamos na luta, atentos, dispostos, e sabendo dos números, sabendo onde queremos ir. A categoria se coloca na perspectiva da posição da direção. Nenhum passo atrás para garantir o direito dos trabalhadores".
Anizio Melo - presidente do Sindicato APEOC